10 de agosto de 2009

Projeto folclore


Justificativa:
O folclore identifica um povo e sua nacionalidade por isso, o presente projeto tem como justificativa principal apresentar aos pequenos de forma lúdica e divertida os usos e costumes do povo brasileiro e de suas tradições no que diz respeito à linguagem popular, comidas, arte e artesanato, festas, brinquedos e brincadeiras infantis, lendas, adivinhas e trava-línguas.
Já que o que se descobre na infância fica registrado por toda a vida em nossas memórias não podemos enquanto educadores, permitir que a cultura brasileira deixe de ser lembrada sempre.
Por se tratar de crianças de creche, apresentaremos diversos aspectos, porém enfatizando aqueles que podemos apresentar no concreto, como lendas e mitos que dispõem de imagens de personagens, músicas que possam ser dramatizadas, brincadeiras e receitas.

Objetivos:
Vivenciar algumas manifestações da cultura popular;
Reconhecer e divulgar a importância do Folclore;
Estimular e desenvolver a imaginação e a criação;
Desenvolver o hábito de pesquisa;
Incentivar o gosto pela leitura, arte, música e dança;
Valorizar a cultura popular.

Desenvolvimento:
Textos diversos;
Musicas;
Brincadeiras;
Receitas culinárias;
Murais e cartazes;

Culminância:
Apresentações de músicas, parlendas e trabalhos realizados para todos os alunos da creche.
Conceitos básicos
TRAVA-LÍNGUAS

Forma de linguagem onde abusamos das dificuldades de pronúncias, repetindo algumas palavras várias vezes, muito rapidamente, “travando” a língua de quem as pronuncia.

Exemplos:
O tico-tico é amigo do Tico e do Teco
O Tico gosta mais do tico-tico e o Teco mais do Tico
Com o tico-tico, Tico e Teco tudo dá certo!

A sabiá não sabia
Que o sábio sabia
Que o sabiá sabia
Que o sábio não sabia
Que o sabiá não sabia
Que a sabiá não sabia
Que o sabiá sabia assobiar.

Olha o sapo dentro do saco
O saco tem o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.

O doce perguntou para o doce
Qual o doce mais doce
Que o doce da batata doce
O doce respondeu ao doce
Que o doce mais doce
Que o doce da batata doce
É o doce de doce da batata doce.

Você sabia que o sabiá do sábio sabia assobiar...

Três pratos de trigo
Para três tristes tigres.
Um tigre, dois tigres, três tigres.

Num ninho de nafagafos
Há cinco nafagafinhos
Quem os desnafagafizar
Bom desnafagafizador será.

Gato escondido com rabo de fora
Está mais escondido que rabo escondido
Com gato de fora.

O rato roeu a roupa do rei de Roma
Rainha raivosa rasgou o resto.

Se a aranha arranha a rã
Se a rã arranha a aranha
Como a aranha arranha a rã?
Como a rã arranha a aranha?

A rosa perguntou à rosa
Qual a rosa mais rosa
A rosa respondeu
Para a rosa que a rosa
Mais rosa era a rosa cor de rosa.

PARLENDAS

É uma arrumação de palavras, ritmadas. A emissão da voz obedece a um ritmo que a própria metrificação das sílabas lhe empresta. A finalidade da parlenda é ensinar algo à criança ou entretê-la.
Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar inglês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.

Macaco foi à feira
Não tinha o que comprar,
Comprou uma cadeira
Para Maria se sentar,
Maria se sentou,
A cadeira espatifou,
Coitadinha de Maria
Foi parar no corredor

ADIVINHAS

Perguntas criativas e divertidas.

O que é o que é,
Cai em pé e corre deitado?
O que é o que é,
Entra na água e não se molha?

LENDAS E MITOS

LENDAS: CONTOS E HISTÓRIAS FANTÁSTICAS TRANSMITIDAS DE GERAÇÃO À GERAÇÃO, SEGUINDO A TRADIÇÃO POPULAR.


MITOS: NARRATIVAS INVENTADAS PELO POVO QUE APRESENTA SERES FANTÁSTICOS.
EX:
Boitatá
Saci
Curupira
Iara
Boto rosa

ATIVIDADES SUGERIDAS
Mostrar as figuras, contar a história e realizar algumas atividades com os personagens a seguir:
Maia uma atividade com a Iara, feita com casca de ovo na cauda.


CONTO PARA ADAPTAR E TRABALHAR COM FANTOCHES.
IARA E JAGUARARI

Jaguarari era um moço índio. Ele era muito forte, tão forte como a onça. E se houvesse uma luta entre os dois, não sei quem sairia ganhando. Era, também, muito corajoso e os outros moços índios morriam de inveja. Os velhos gostavam dele, porque era bondoso. As moças, então, viviam elogiando sua elegância, sua força, sua ligeireza! É claro que ele se sentia feliz. O índio Jaguarari gostava de remar e possuía uma canoa muito bonita. Mas bonita mesmo! Feita com todo o capricho. Quando ele passava, remando, as aves da beira do rio não fugiam, ao contrário, esticavam o pescoço o mais que podiam para vê-lo passar. Para pescar e caçar não havia outro! Não tinha nem graça: enquanto os outros índios se cansavam, correndo pela selva atrás de algum bicho, Jaguarari caçava quantos queria. Depois, pedia aos jovens índios que o ajudassem a carregar os animais que havia caçado. E eles, embora tivessem inveja de Jaguarari, não conseguiam resistir ao seu pedido, tão grande era sua simpatia. Como o moço era bondoso, ainda repartia os animais abatidos com os amigos, proibindo-os de contar aos outros índios quem os havia caçado...
Um dia, ele partiu bem cedo para a caça. Ia sozinho. A manhã estava linda. De toda parte, saíam gritos, pios, cantos, saudando o sol que transformava tudo em vida e alegria. O moço índio sentia-se mais feliz do que nunca e não parava de admirar as maravilhas que encontrava: as aves voando perto das águas tranqüilas do lago... O colorido das flores... As teias de aranha cobertas de orvalho, parecendo tecidas com fios de prata... Quanta beleza! Entusiasmado, ele resolveu passar o dia na floresta. Só voltaria à aldeia quando começasse a anoitecer. Queria aproveitar bem aquele dia maravilhoso. Foi entrando pela selva, até alcançar lugares que ainda não conhecia. Em tudo encontrava a mesma vida e a mesma beleza, que pareciam nascer da luz do sol.
Encontrou um lago muito bonito, o mais bonito que ele já havia visto. Tinha uma superfície tão calma e cristalina, que parecia ser de vidro. Não resistiu e resolveu dar um mergulho. Como sempre, as aves que se achavam nas margens não fugiram. Chegaram mais perto do lago, para ver melhor o moço índio. Depois de se banhar demoradamente, deitou-se à beira do lago e ficou admirando a beleza do céu. Ficou assim horas, completamente esquecido do que pretendia fazer. Quando se lembrou, deu um salto, apanhou o arco, as flechas e partiu para a caça. Não queria caçar muito, pois estava longe de sua aldeia. E ficou por ali, caçando, até sentir fome. Preparou e comeu uma das caças e, sentindo sono, deitou-se para descansar um pouco. Adormeceu profundamente. Quando despertou, viu que o dia já estava terminando. Apressou-se em voltar à aldeia.
Mal começou a andar, ouviu um canto que o deixou maravilhado. Nunca ouvira nada tão bonito, antes. Deixava longe o canto do uirapuru! Jaguarari, encantado, queria conhecer a ave que cantava assim, mas já era tarde. Precisava ir embora, mas era tão bonito! Poderia voltar outro dia... E não conseguia afastar-se. Sem perceber, foi andando na direção da doce e mágica melodia. Afastando cipós e folhagens, sem ligar para o perigo que podia encontrar, foi seguindo como que puxado por uma corda invisível. Não demorou muito, chegou, por outro caminho, ao lago onde havia nadado. E viu a Iara. Era realmente a Iara. Tinha um rosto tão lindo, que o moço ficou impressionado. Sempre atraído, ele já estava quase dentro da água. Lembrou-se, porém, do que os velhos costumavam contar sobre a Iara e se agarrou desesperadamente ao tronco de uma árvore, à beira do lago.
A Iara, que já o tinha visto antes, quando ele estava nadando, queria leva-lo para o fundo das águas. Como não gostava da luz do dia, esperara entardecer para atrair o moço com o seu canto. Jaguarari, por ser forte, muito forte, conseguiu resistir, agarrado ao tronco da árvore. Depois, segurando os cipós que havia por perto, conseguiu afastar-se do lago. Percebeu, então, inúmeros animais e aves, paralisados pelo canto da Iara. Estavam tão hipnotizados, que nem perceberam a sua passagem.
Quando chegou à aldeia, sua mãe notou que ele estava diferente.
- Que aconteceu? - perguntou-lhe. Você foi atacado por alguma fera?
- Não, minha mãe. Nada me aconteceu.
- Mas você está tão esquisito! Nunca o vi assim!
- E apenas cansaço. Estive muito longe e precisei andar depressa, para que a noite não me pegasse na floresta.
- Ainda bem. Pensei que fosse coisa mais grave.
No dia seguinte, ele continuou preocupado e triste, bem diferente do que havia sido até então. Todos estranharam e queriam saber o que lhe havia acontecido. Muitos acreditavam que ele estava sendo vítima de Jurupari, o espirito do mal, pois o moço não ligava para mais nada. Apenas continuava a caçar e a pescar. Só que não trazia mais bichos e peixes, como antes. Agora, trazia apenas algum bichinho e dois ou três peixes, quando muito. Ele ficava a maior parte do tempo na beira do lago, para tornar a ver a Iara. Estava completamente enfeitiçado. A Iara, porém, não aparecia mais. E o moço ficava ali, atento, procurando perceber algum movimento na água ou ouvir algumas notas de seu maravilhoso canto. A mãe dele é que não conseguia descansar. Ficava à espera do filho e, todas as vezes que lhe perguntava o que estava acontecendo, a resposta era sempre a mesma: - Nada. Apenas estou cansado. Ele, que antes não gostava de ficar na floresta quando escurecia, voltava agora muitas horas depois de ter anoitecido. E, desde aquele dia, não aceitou mais a companhia de ninguém.
Os dias foram passando e cada vez Jaguarari parecia mais triste e desanimado. Tanto sua mãe insistiu, que, uma noite, ao voltar do lago, ele lhe contou: - Vi a Iara, minha mãe. Num lago, bem dentro da floresta. É a moça mais linda que já me apareceu. Não existe outra igual. Seu canto é tão bonito, que não consigo esquecê-lo. Preciso vê-la outra vez e, novamente, ouvir a sua voz maravilhosa!
- A pobre mãe pôs-se a chorar:
- Fuja da Iara! - pediu-lhe. Ela conseguiu enfeitiçá-lo e você será morto, se não se afastar dela! Ele foi para a rede, mas não pôde dormir. A lembrança do canto da Iara roubara-lhe o sono. No dia seguinte, ouvindo o conselho da mãe, Jaguarari não saiu da aldeia. À medida, porém, que a tarde ia caindo, ele foi ficando impaciente. Não conseguia conter-se. Precisava ir até o lago! Como era tarde demais para atravessar a floresta, tomou uma canoa e começou a descer o rio. Os que estavam por perto pensaram que ele ia pescar.
De repente, um índio gritou:
- Ei, Jaguarari não estava sozinho? Pois agora não está mais! Vejam!
Ao longe, avistava-se Jaguarari de pé, na canoa, em companhia de uma moça. Era a Iara. Foi a última vez que alguém o viu.2




A - B) Dobre o tubo e fure
C - D) Amarre os tubinhos. Não aperte muito para que fiquem maleáveis
E - F) Dobre a ponta do último tubinho pelo meio para formar a cabeça e use o grampeador para fixar

Olha aí a criançada preparando os rolinhos para fazer o Boitatá!




Pronto!!! Cole os olhos, amarre uma cordinha para puxá-la.


Os bebês de olho no Saci!




Essa atividade foi feita com cotonetes!!! Ele adoraram!

9 de agosto de 2009

Atividades com a vogal I













A evolução do ensino

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática hoje:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
"A turma" que diz que o problema do ensino está na atitude dos professores tem alguma razão?
(http://www.r2cpress.com.br/node/8711)

Atividades com a vogal E