2 de agosto de 2009

A importância do soninho

O sono desempenha um papel fundamental na vida de crianças e adultos. É um período de recuperação do organismo. Sentir cansaço e ter vontade de dormir deveriam determinar os horários de sono de cada pessoa, mas nem sempre isso é possível. O ato de dormir é indispensável para uma vida saudável e, por isso, deve ser um momento agradável na vida de crianças e de adultos. No entanto, acho que você já deve ter reparado, nem sempre os momentos destinados ao sono dão prazer, conforto ou alegria às crianças.
A hora de as crianças irem dormir, seja em casa ou na creche, muitas vezes acaba se tornando um problema para os responsáveis, para educadores e, sobretudo, para elas próprias. Em casa, as crianças e seus responsáveis deveriam ter um espaço de tempo reservado de encontro, interação e de brincadeira. Na maioria das vezes, no entanto, os adultos estão muito cansados, depois de um dia pleno de atividades. Apesar de todos acreditarem na importância da interação entre crianças e seus responsáveis, irmãos e familiares em casa, nem sempre isso pode acontecer. Muitas vezes os adultos ficam ansiosos para que as crianças durmam o mais cedo possível, enquanto que, para elas, ficarem acordadas, próximas e em contato com os que amam, é muito mais apetitoso e agradável do que ir dormir. Assim, nós, educadores, poderíamos orientar os responsáveis quanto à necessidade de atender às demandas de aproximação e de afeto quando estão em casa, juntos, sem que alguma organização seja estabelecida para que todos possam descansar e despertar renovados.
Há crianças que dormem tranqüilamente, mas há outras que, mesmo com sono, têm difi culdade para dormir. Você sabe por que isso acontece? Para tentar descobrir a resposta, vale a pena observar e registrar como cada uma das crianças dorme, sua posição de dormir, em que horários tem sono, além de observar aqualidade do sono de cada uma delas. Umas dormem bem quietinhas e outras se movimentam e, às vezes, até falam enquanto dormem; umas acordam suavemente e outras assustadas, irritadas e chorosas. O ideal é que o sono seja recuperador e que, por isso, proporcione um acordar suave, descansado e alegre.
Na creche, estão em jogo elementos diferentes dosde casa, que podem favorecer ou atrapalhar um sono tranqüilo. Há bebês que choramingam para dormir, outros, ao acordar. Uns balbuciam o dia todo, alto, alegremente e outros mais pela manhã. Algumas crianças, depois do banho e da refeição, dormem pelo menos duas horas seguidas. Há crianças que choram e estranham a presença de um adulto desconhecido no berçário, outras fi cam alegres. Contudo, na creche é importante que as crianças descansem, que durmam confortavelmente, sempre que estão com sono, sob a atenção de um adulto que ofereça segurança e carinho. Não deixe de observar o local onde as crianças dormem. O espaço precisa ser limpo, asseado, tranqüilo e também seguro. Objetos soltos, móveis não fixos e com possibilidades de serem “escalados” devem ser
abolidos. Tombos simples ou muito graves podem ser causados por quedas de bebês que dormem sobre camas altas, sem grades etc.
Quando as crianças são maiores, em geral, costumam sair da cama assim que acordam e, nessa hora, pode haver risco de acidentes em escadas e também situações de risco em outros espaços da creche, como cozinha, banheiro, quintal etc. Por isso, é fundamentalque exista sempre um educador acompanhando o sono e o despertardas crianças.
Veja na íntegra:
http://www.multirio.rj.gov.br/portal/_download/abraco_completo/04_sono.pdf

A criança e o brinquedo


É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. Para uma criança com menos de três anos de idade é essencialmente impossível envolver-se numa situação imaginária, uma vez que isso seria uma forma nova de comportamento que liberaria a criança das restrições impostas pelo ambiente imediato. O comportamento de uma criança muito pequena é determinado, de maneira considerável. E o de um bebê, de maneira absoluta.

É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos.

Os objetos têm uma tal força motivadora inerente, no que diz respeito às ações de uma criança muito pequena, e determinam tão extensivamente o comportamento da criança.

Ainda, segundo Vygotsky, 1988, a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que ela vê.

Na idade pré-escolar ocorre, pela primeira vez, uma divergência entre os campos do significado e da visão. No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias e não das coisas. A ação regida por regras começa a ser determinada pelas idéias e não pelos objetos.

A criança não consegue, ainda, separar o pensamento do objeto real. A debilidade da criança está no fato de que, para imaginar um cavalo, ela precisa definir a sua ação usando um cavalo-de-pau como pivô.

Para a criança, o objeto é dominante na razão objeto/significado e o significado subordina-se a ele. No momento crucial em que, por exemplo, um cabo de vassoura torna-se pivô da separação do significado cavalo do cavalo real, essa razão se inverte e o significado passa a predominar, resultando na razão significado/objeto.

Um símbolo é um signo, mas o cabo de vassoura não funciona como signo de um cavalo para criança, a qual seu significado. No brinquedo, o significado torna-se o ponto central e os objetos são deslocados de uma posição dominante para uma posição subordinada.

No brinquedo, a criança opera com significados desligados dos objetos e ações aos quais estão habitualmente vinculados; entretanto, uma contradição muito interessante surge, uma vez que, no brinquedo, ela inclui, também, ações reais e objetos reais. Isto caracteriza a natureza de transição da atividade do brinquedo: é um estágio entre as restrições puramente situacionais da primeira infância e o pensamento adulto, que pode ser totalmente desvinculado de situações reais.

A criação de uma situação imaginária é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais.

O brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um eu fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade (VYGOTSKY, 1988).































Nem os adultos resistem!!!!!


Achei essas informações na net. Para ver na íntegra acesse:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/edinf01.htm

A importância do brincar e do brinquedo para as crianças de três a quatro anos na Educação Infantil


AUTORA: Jaqueline da Silva Lima

Monografia apresentada para conclusão do Curso de Pedagogia –Educação Infantil do Centro de Ciências Humanas da Universidade Veiga de Almeida. Orientadora: Regina Maria Pires Abdelnur.

A importância do brinquedo


É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. Para uma criança com menos de três anos de idade é essencialmente impossível envolver-se numa situação imaginária, uma vez que isso seria uma forma nova de comportamento que liberaria a criança das restrições impostas pelo ambiente imediato. O comportamento de uma criança muito pequena é determinado, de maneira considerável. E o de um bebê, de maneira absoluta.

É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos.


Os objetos têm uma tal força motivadora inerente, no que diz respeito às ações de uma criança muito pequena, e determinam tão extensivamente o comportamento da criança.

Ainda, segundo Vygotsky, 1988, a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que ela vê.

Na idade pré-escolar ocorre, pela primeira vez, uma divergência entre os campos do significado e da visão. No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias e não das coisas. A ação regida por regras começa a ser determinada pelas idéias e não pelos objetos.

A criança não consegue, ainda, separar o pensamento do objeto real. A debilidade da criança está no fato de que, para imaginar um cavalo, ela precisa definir a sua ação usando um cavalo-de-pau como pivô.

Para a criança, o objeto é dominante na razão objeto/significado e o significado subordina-se a ele. No momento crucial em que, por exemplo, um cabo de vassoura torna-se pivô da separação do significado cavalo do cavalo real, essa razão se inverte e o significado passa a predominar, resultando na razão significado/objeto.

Um símbolo é um signo, mas o cabo de vassoura não funciona como signo de um cavalo para criança, a qual seu significado. No brinquedo, o significado torna-se o ponto central e os objetos são deslocados de uma posição dominante para uma posição subordinada.

No brinquedo, a criança opera com significados desligados dos objetos e ações aos quais estão habitualmente vinculados; entretanto, uma contradição muito interessante surge, uma vez que, no brinquedo, ela inclui, também, ações reais e objetos reais. Isto caracteriza a natureza de transição da atividade do brinquedo: é um estágio entre as restrições puramente situacionais da primeira infância e o pensamento adulto, que pode ser totalmente desvinculado de situações reais.

A criação de uma situação imaginária é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais.

O brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um eu fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade (VYGOTSKY, 1988).