9 de agosto de 2009

Atividades com a vogal A

Dois jeitos de aprender a ler
Entenda quais são os métodos de alfabetização
das crianças e por que eles estão em discussão

Se você está lendo esse texto, é porque já foi alfabetizado. Hoje isso pode parecer muito natural, mas em algum momento foi necessário que um professor o ajudasse. Não existe apenas uma maneira de ensinar alguém a ler e a escrever, e os professores discutem qual a melhor delas.
Esse debate sempre existiu, mas agora voltou a ter importância porque o Ministério da Educação resolveu chamar vários professores para tentar decidir qual é a melhor forma de ensinar. Entre tantas maneiras, duas são bastante utilizadas no Brasil. Uma delas tem o nome de método fônico. A outra chama-se construtivismo.
Muitos professores acham que o método fônico é melhor. Outros afirmam que o construtivismo é mais eficiente. Mas há também quem considere que o método não faz tanta diferença se o professor for bom.
Muitas escolas, em vez de usar somente um ou outro, usam um pouquinho do construtivismo e um pouquinho do método fônico para ensinar. O mais importante é a criança aprender a ler e escrever com facilidade. Exatamente como fez você ao ler esse texto.
Construtivismo usa experiência
Na Escola da Vila, que fica no Morumbi (zona sul de São Paulo), os professores usam o construtivismo na hora de ensinar o mundo das letras. É por isso que, nas estantes, há diferentes tipos de livros: enciclopédias, livros de receitas, histórias infantis e quadros onde os professores colocam os nomes dos alunos ou escrevem atividades que serão feitas.
A coordenadora pedagógica da educação infantil, Dayse Gonçalves, explica que isso é feito para que a criança tenha contato com vários tipos de texto que já fazem parte de sua realidade. A criança vê aos poucos que há uma relação entre o que está escrito e o que se fala. Ao mesmo tempo, ela entende que cada texto tem uma função.
À medida que a criança se familiariza com algumas palavras, ela começa a conhecer outras. Se uma aluna se chama Beatriz e já sabe escrever seu nome, o professor pede que ela escreva ‘bola’. Se ela erra a letra ‘B’, o professor pede que escreva também seu nome. Ao perceber que o ‘B’ de Beatriz é o mesmo ‘B’ de bola, ela se alfabetiza a partir de sua própria experiência.
Fônico ensina com som das letras
Na Prima Escola Montessori, na zona sul de São Paulo, os professores utilizam bastante o método fônico na hora de alfabetizar.
Os alunos aprendem primeiro que cada letrinha tem um nome e um som. A letra ‘P’, por exemplo, tem o nome de ‘pê’ e o som de ‘p’. Isso é feito com todas as letras.
Depois que os alunos aprendem o som e nome de cada letra, eles passam a trabalhar com um alfabeto que é feito em madeira. É como um brinquedo em que cada letra fica num bloco separado. Antes de escrever uma palavra a lápis, a criança vai se acostumando a formar palavras com esse blocos.
A diretora-pedagógica da escola, Edimara de Lima, diz que o trabalho com o alfabeto de madeira não impede que o aluno tenha contato com textos que já façam parte de seu universo, como livros infantis.
‘Os alunos têm acesso a livros e começam a fazer seus próprios textos. Eles aprendem a construir as palavras e os textos e têm a liberdade de escolher seus próprios temas de interesse’, conta a diretora.
Há várias maneiras de alfabetizar em atividades construtivistas ou do método fônico. Veja dois exemplos que Mariane Bischof, fonoaudióloga e coordenadora da educação infantil do colégio Humboldt, fez a pedido da Folhinha:

PROPOSTA CONSTRUTIVISTA

1 - O professor escolhe, junto com a turma, uma música.
2 - Depois que a turma já está familiarizada com a música, o professor escreve a letra dela numa cartolina e afixa no quadro.
3 - As crianças devem passar o dedinho pelo texto, tentando falar a letra da música ao mesmo tempo que tentam ler o que está escrito, ajustando a velocidade da fala à da leitura.
4 - O professor recorta a letra da canção em frases e distribui para as crianças, divididas em pequenos grupos. Elas devem discutir entre si, levantar hipóteses sobre a ordem das frases e reordená-las.
5 - Depois, o professor recorta também as palavras, distribuindo-as, para que as crianças recomponham mais uma vez o texto todo.
6 - Por último, o professor sugere que as próprias crianças reescrevam a canção, de forma livre.
Por que isso é construtivista?
Porque essa atividade parte de algo que já é conhecido da criança (uma letra de música) e porque os alunos são levados a construir, a partir do que já conhecem e de algo que faça sentido para elas, suas próprias hipóteses sobre como se escreve.

PROPOSTA FÔNICA

1 - O professor escolhe uma letra a ser trabalhada. Vamos usar o exemplo da letra ‘L’. Ele explica que cada letra tem um nome e um som correspondente.
2 - Ele escreve a letra ‘L’ no quadro e mostra imagens de objetos ou animais que comecem com essa letra.
3 - Em seguida, o professor distribui imagens de figuras que começam com a letra ‘L’ e de outras que não começam. Ele pede para as crianças colorirem apenas as que comecem com a letra ‘L’.
4 - Depois, o professor escreve no quadro várias palavras em letra maiúscula e pede que as crianças apontem aquelas que começam com ‘L’.
5 - Supondo que as crianças já conheçam as vogais também, pode ser dado uma folha contendo desenhos de palavras que comecem com ‘L’. Em baixo de cada desenho, é dado um espaço para a criança completar. Um exemplo: embaixo de uma imagem de um lobo, há a sílaba ‘BO’ e um espaço de duas letras para ser completado com ‘L’ e ‘O’.

Por que isso é fônico?
Porque o mais importante nessa atividade é mostrar para a criança a relação entre uma letra e um som. A criança vai aprendendo o nome e o som de cada letrinha e, depois, aprende a formar palavras.

( Veja mais: http://www.diarioon.com.br/arquivo/4404/geral/geral-45937.htm)


Pois é pessoal, não importa o método, o que sabemos é que as letras existem e um dia as crianças terão que descobrir! Por isso estou postando aqui várias atividades que garimpei pela net. A forma de usá-las? Aí vai depender da sua
C-R-I-A-T-I-V-I-D-A-D-E

Para salvar clique para ampliar (assim não afetará a qualidade na hora de imprimir); clique com o botão esquerdo do mause; clique em salvar como; escolha o local; clique em ok. Outra dica: para utilizar no word para quem quiser colocar o cabeçalho da escola antes de imprimir vá: inserir imagem; escolha a imagem; clique na imagem com o botão esquerdo do mause, vá em formartar imagem; layout, enviar para frente. Pronto! Assim fica muito mais fácil, você pode levar a imagem para qualquer parte do paple e deixar do tamanho que quiser!!! Qualquer dúvida deixe um recadinho.





































2 comentários:

  1. muito legal,adorei ,muito bom mesmo!

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  2. Anônimo19/5/11

    QUE A PAZ DO SENHOR CONTINUI A TE ILUMUNAR AMADA VC É ESPECIAL

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